Diante da crise econômica, ambiental, política e sanitária que vivemos, mais do que nunca é tempo de nos repensarmos como comunidade humana e mudarmos nosso modo de vida, tão dualista e exploratório e auto destrutivo – diríamos mais, é tempo de repensar nosso conceito, ultimamente cada vez mais restrito, de comunidade. Para nos ajudar na tarefa chamamos Kaká Werá, escritor, ambientalista e conferencista de origem indígena tapuia. No papo ele nos revela a violência que permanece contra os povos indígenas, as distorções que ainda impedem um encontro mais empático e autêntico por parte da sociedade não-indígena e a visão de mundo e valores que une os povos originários. Visão essa que tem o potencial de nos inspirar a viver como filhos da terra que somos, com respeito à interdependência que perpassa e constitui todos os seres e todos os reinos, seja animal, vegetal e mineral, formando essa grande e complexa comunidade da qual somos uma ínfima e, atualmente, desconectada parte. Esperamos que o papo te inspire a essa reconexão a partir de modos de conviver mais sábios e benéficos.
Durante a entrevista, Kaká nos contou que há um provérbio africano segundo o qual, num dado momento da terra, quando as coisas estiverem muito difíceis, pequenos círculos de pessoas fazendo pequenos encontros mudarão a face da mundo. A imagem é inspiradora, agora cabe a nós torná-la concreta.
Se junte a essa roda e aproveite a conversa!
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