“Vamos botar um ponto final em todos os ativismos do Brasil”. Essa frase do atual presidente dá o tom do momento difícil em que nos encontramos. Vemos o crescimento de um movimento conservador que pretende dificultar ao máximo e até criminalizar os ativismos em torno das minorias, ao mesmo tempo em que somos o país que mais assassina ambientalistas e homossexuais no mundo, que registra um crescendo no número de feminicídios e onde os negros representam mais de 70% das vítimas de homicídio.
As lutas são urgentes. Diante do tamanho do desafio, como não se desgastar e conseguir se manter bem? Como cuidar de si e não descuidar de nossas causas? Para esse papo, chamamos Evelyn Gomes, uma nordestina arretada. Natural de Arapiraca (AL) e graduada nas ruas de Sampa, cidade que adotou há 11 anos, ela nos fala de sua trajetória e engajamento como ativista em várias frentes – hoje é diretora do Labhacker -, de projetos que admira e acompanha e de seu processo de autocuidado e autoconhecimento, incluindo o recém-nascido projeto “CuidaMe”, que oferece praticas terapêuticas de modo voluntário na Assembleia Legislativa de São Paulo, para, como ela mesma diz, propiciar uma politica mais cuidada. O papo tá massa! Dá o play e se achegue na nossa lavanderia.
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Por favor, gostaria do contato da Evelyn Gomes.
Gostei da ideia dela do cuida-me (desculpe se não for assim que escreve, não encontrei na internet), e gostaria de trocar algumas ideias com ela acerca disso.
Se possível. Agradeço,
Rodolfo Medina
rdfmdn@hotmail.com